sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal?

Natal, todos com sentimentos,
Os sentimentos aos todos!
Luzes, brilhos, lucidez... Minha gente!
Minha gente está contente!
Mas triste está aquele parente...
Em que a luz está ausente,
Muito descontente...
Tome um vinho...
Converse comigo...
É natal!
Solte fogos!
Desabafe, chore!
Grite!
Papai Noel?
Porra! Que existência dramática!
Na favela, na rua da moralidade...
Isso não se tem!
Presente?
Meu colega, meu parente...
Vamos ficar descontentes!
Morreram todos!
Só sobraram os que ainda se alegram...
Com toda a solidez teatral de natal!
Sorria! Coloque isso no seu porta retrato.
E guarde tudo como lembranças!
Pois ela... Ah! Ela... Sempre volta no próximo ano.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

DEUS... quis assim?

Deus já se foi...
Mas ta vivo...
É, pois é!
Ele ta lá com sua honra de imortal,
Mostrando o seu dedão de vai pro inferno.
E nos colando no céu.
Mas se nós não fossemos os que o contempla,
Nem trono para ele existiria.
Nem divisões divinas ele nos titularia.
Coitado do cara cego que não pode ver a sua maravilha!
Para sua barba grande e a sua monotonia de certinho...
Cara chato!
Não entendo!
Como ainda dizem que ele é tão bonzinho!
Tudo é sua culpa senhor!
Afinal foi Você que quis assim, não?
Carga pesada hein...
Não ia gostar de ter créditos de ser um assassino.



terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Memórias insanas descem com despedidas estranhas,
Não sei o que falar, não sei para onde olhar,
Meus sentimentos são dores,
Não sei como funciona,
Não sei nada disso tudo,
Esperarei até o inferno,
Por que o céu nunca existe.
A dor que causo com mistérios,
São berros que nunca dou,
Fico em silêncio com minha solidão,
Ninguém precisa saber o motivo,
Apenas a causa que ainda se restou.
Não esperarei mais nada,
Deixarei como tudo se deixou,
Ficarei com minhas palavras,
Em que o vento ainda não levou.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sem Título Número 30l

retirado de: http://tirinhaspcep.wordpress.com/page/7/?archives-list=1
“Há razões da vida em que não nos preocupamos com o amanhã, apenas com o que está presente; um luar, uma estrela; um olhar companheiro. Há razões que confundem a emoção de dizer o que tem que ser dito, de explicar o incompleto que ainda resta, há razões nessa vida passageira em que diremos um olá amigável e um triste Adeus. As histórias sem fins, a conversa misteriosa, o passado sábio e errôneo, as alegrias e as eternas solidões tristes em que caminhamos por esses trilhos. Há muitas explicações sem exemplos, mas é isso que é a vida! um cubo; uma caixa preta, cheia de surpresas em que escolhemos a nossa própria luta sem ou com batalhas, talvez essas sejam algumas das razões da vida, O “PRESENTE” QUE SE ESCONDE DENTRO DE UM “PAPELÃO”, OU SEJA, O MISTÉRIO DE NÃO SABERMOS NADA, AFINAL, O QUE SE ENCONTRA DENTRO DE CADA UM?”

domingo, 12 de dezembro de 2010




Me mata,
Me derrota,
Essa dor não passa,
É um circulo que repassa,
Ao instante de querer ser...

Ele, ela, aquela senhora...
Alguém melhor,
Alguém com sentimento,
Com que diga e não apenas escreva...

Sinto perder tempo,
Desperdiçar momentos,
Mas eu disse... Estou num circulo...
Ele me rodeia...
Empurra,
Me deixa sem ar,
Me Tortura,
 Mas o pior de tudo...
É que ele não me deixa chegar ao centro de mim!
Ao centro de meus sonhos.
Aquele centro do circulo,
É um submundo que não existe...
Que pena...
Irei continuar mais uma vez... Nessa roda!

sábado, 11 de dezembro de 2010

                                                                     
Eu tento ser feliz da mesma maneira,
No mesmo bar,
 No mesmo papo,                                                                                 
Na mesma sensação.

Eu tento ser feliz...
Não entendo a distração,
Fico ali; parada.
Vendo o mundo girar,
Vendo as pessoas rindo,
Vendo todos curtindo.

Eu tento ser feliz,
Então finjo,
Disfarço...
Mas sei que não estou sorrindo!
Quem me dera...
Tomar alegrias!







Eu preciso de um espaço,
Eu preciso de um sorriso.
Um lugar em que possa estar...
Triste; sozinha e poder respirar e parar.
  Nas letras tentar explicar,
Os mistérios de minha complicada descrição.
Então...
Eu preciso de espaço,
Um eco de voz,
Eu preciso sentir a emoção,
Que há em cada gota de chuva,
Eu preciso...
Eu preciso descrever com toda delicada discrição,
As verdades necessárias em que procuro ser,
Eu preciso de algo que nem sei dizer.

É por isso que escrevo.
 Afinal, isso é que me afasta da ilusão de sempre procurar uma razão.






quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quem é o engano?
É a sorte ou a luta?
Quem é a esperança?
É a ilusão ou a realidade?
Quem é você?
Meu amigo?
Então eu penso...
Que quando achava que sabia tudo,
Na verdade o tudo não era nada.
As palavras são feitas,
Mas só algumas têm significados,
Outras se apegam a diálogos...
E assim voam, como um fogo que se alastra,
Queimando todos com o seu calor,
Queimando tudo;
Queimando...
Sem dar explicação a significados...
Lá se vai o engano,
Lá se vai tudo que tinha nome...
Queima e queima... Toda a esperança do dicionário!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

 

 Eu não sei o que faço,
Se olho me despedaço,
Viver assim será?
Se a poesia me sustenta,
O pão da liberdade,
Falo assim, mas não é verdade,
A realidade cumprimenta,
E a ilusão você Sabe, só lamenta,
Por tolice,
Por crendice,
E por tentar mudar sei lá!
O lugar em que você tenta pelo menos sonhar.
Um dia e num fim de tarde,
Numa noite ou por trás de um sorriso quem sabe,
A realidade e a ilusão assim como a emoção sejam,
Aquela verdade, aquela saudade...
Em que eu tinha uma leve brisa de mentira.


domingo, 5 de dezembro de 2010

Aos ventos hilários, ingratos,
Em que na multidão levantam-se,
Assoviam, imploram por espaço.

Aos asfaltos, ruas sensatas.
Em que passo,
E no meio do enxame,
 Desfaço.
Junto com os ventos os pés sobem em mim.
Sem piedade, sem sorriso, sem moral, sem graça.

Aqui está a natureza, aos todos ela!
Em que tempo, nem instantes é tudo,
Tudo acontece agora nesse momento.
Enxame de gente em que lamento. Vivo.

Há vocês pessoas, que andam na rua, na pedra asfaltada,
Sem gloria, sem direção, sem nada.
Um brinde... Há mais tudo isso e novamente isso tudo!




Sarah McLachlan - Sweet Surrender Lyrics

O todo do tudo!
Qual o sentido da vida?
Se não nos postarmos viventes?
Se em meras condições,
Se em nada,
Se em tudo,
Se agora eu apenas estou...
Estou como uma música e um uníssono,
Estou nessa,
Estou naquela,
Em que inspiração minha, posso te dizer?
No acaso, no momento, no instante; de cada suspiro,
De cada sorriso,
De cada tristeza,
De todos os todos.
Eu nesse olhar me ponho a mais um dia.
A mais vida e a mais e mais desencanto,
Espero viver em todos tudo,
Para ter um todo de cada um em mim.





Eu vejo pessoas que vivem,
Eu vejo sonhos,
Eu vejo caminhadas,
Passos, destinos torcidos,
Mágica, imaginação,
Eu vejo tristeza e a alegria,
Apesar de apesar,
Eu vejo, eu sinto,
Que cada dia,
Que cada luar,
Que cada sol que nasce,
Uma nova idéia se planta,
Se fortalece e se morre,
Somos sons,
E eu vejo, que cada melodia,
A flor se retorna, se contorna               
E se planta,
Sem nos preocuparmos
Vimos, que isso tudo apenas acontece,
E se observarmos bem,
Nem tudo pode ser visto,
Mas pode ser Apenas admirado!


Eu vi o velhinho só,
Cara triste,
Com uma cara só!
Eu vi um velhinho,
Ele estava lá sozinho,
Casmurras suas expressões,
Tudo com um ar de dó!
Eu vi o velho,
Vivido,
Bem triste,
Será que vive?
Eu vi o velhinho,
Sozinho,
Na praça,
Esperando o amanhecer,
O que será que ele guarda?
Em sua plenitude sólida de ser só,
Somente um velhinho,
Em que vive lá.
Vivido e triste!
Gente como a gente
Em torno de mim,
Anda gente,
Gente daqui, dali,
Sei lá quem está no meu lado,
Ou do meu lado não está,
O tempo mostra,
Que gente como a gente,
Sempre fica andando, vagando por ai,
Se em direção contrária? Não sei,
Mas há tanta gente...
Há tanto com o que se preocupar,
Cadê a esperança?
Cadê os sonhos?
Onde está o som da felicidade?
Está com todas as gentes?
Caminhando junto?
E o que eu sinto?
Sinto um nada de tudo,
Apenas sigo as gentes, talvez eu entenda o caminho,
Não é do sonho, nem da esperança,
Mas sim da redundância de sobreviver a mais um dia.
Há mais um fim de tarde.
Estão todos ao meu lado,
Porém nem sei por que ainda vago por aqui.
                                                             

Minha sombra diz que existo,
Será que a luz ainda me vê?
O que eu fiz, de tão bom, sombra?
Por acaso eu descobri o mundo?
Por mente, crio algo novo?
Eu não fiz nada sombra,
Por que eu devo existir?
Faço de sorrisos, lágrimas,
Para ter você querida sombra,
É preciso da luz,
E a minha existência, atrapalha,
A direção do seu brilho,
Então Por que existo?
Se sou tão ruim com a clareza da vida?