domingo, 5 de junho de 2011

terra.

Alguns apenas morrem,
Viram pedras com olhares vibrantes,
Alguns vivem,
E se tornam pedras mornas,
Num mundo que afunda,
Junto com as estrelas do mar,
O tempo é um transtorno obsessivo,
Que tentamos controlar,
Mas morre.
Morre o fim da rua,
Morre lembranças,
Coisas são esquecidas e perdidas,
Morrem momentos,
Morre ilusões,
Morre a lagrima que um dia viveu,
No olhar,
No mar.
Muitos morrem, mas...
Alguns vivem,
E uns que ainda vivem,
São múmias de um mundo perfeito,
Morre a alegria,
A agilidade,
Fica vazio o palco que um dia existiu,
A platéia é jovem demais,
E não sabem sentir...
E um dia,
 O que era inteiro,
Agora é a apenas o farelo.
O farelo que ainda restou.
Morreu a vida,
E nasce o sol,
Uma melodia volta a cantar,
E um novo som é ouvido...
E aquele TIC TAC não parou.
Entristece saber...
Que a cortina um dia fecha para todos nós.

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