quinta-feira, 14 de abril de 2011

há o que lá?

Quando o reflexo vem,
Eu olho meus olhos,
Tento me ver,
Mas não sei o que na verdade vejo,
Parece uma imagem distorcida,
Sinestésica,
Drogada...
Triste.
Sempre frigida,
E sem graça.
Nunca olhei para mim,
Com outros olhos,
Há não serem estes,
Que no presente,
Sempre ficou presente,
Então, eu sorrio para mim,
E tento fazer com que me engane,
Mas nunca adiantou,
Eu posso não saber o que é isso,
Mas sei o que sinto,
Se não soubesse,
Não estaria olhando,
Os meus olhos...
Meus próprios olhos.
Que sem fim...
Vê o que?

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