domingo, 10 de abril de 2011

limite.

Pede meu corpo para que dances,
Dances aqui na estrada,
Dances ali na construção,
Não precises tu de um espaço,
Para poder sorrires de um modo certo,
Para poder dançares de um modo certo,
Não precises tu de autorização,
Para poder cantares,
Para poder brigares,
Para poder lutares,
Tu e eu não somos diferentes,
Somos águas mornas dentro de um formigueiro,
Cabem a nos virarmos formigas ou não,
Alcançares vida é muito,
Viver é pouco,
Somos categorias humildes,
De outras gentes,
Que medem medo,
E que não cantão,
E que não sorriam,
Lugar errado não existe,
O que existe é não viver.

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