domingo, 5 de dezembro de 2010

Aos ventos hilários, ingratos,
Em que na multidão levantam-se,
Assoviam, imploram por espaço.

Aos asfaltos, ruas sensatas.
Em que passo,
E no meio do enxame,
 Desfaço.
Junto com os ventos os pés sobem em mim.
Sem piedade, sem sorriso, sem moral, sem graça.

Aqui está a natureza, aos todos ela!
Em que tempo, nem instantes é tudo,
Tudo acontece agora nesse momento.
Enxame de gente em que lamento. Vivo.

Há vocês pessoas, que andam na rua, na pedra asfaltada,
Sem gloria, sem direção, sem nada.
Um brinde... Há mais tudo isso e novamente isso tudo!




0 comentários:

Postar um comentário